O presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, era piloto do avião presidencial no governo de João Baptista Figueiredo (1979-1985). Durante viagem ao México, seu plano de vôo para deixar o país foi rejeitado pelas autoridades locais. Ele, então, ligou para o embaixador brasileiro, que prontamente o aconselhou a pagar a propina ao funcionário se quisesse retornar ao Brasil.
No dia seguinte, Pereira apresentou o mesmo plano de vôo, acrescido de uma nota de US$ 100. A aprovação saiu na hora. Ao chegar ao Brasil, os superiores estranharam sua prestação de contas. Ele justificou:
- Tive de incluir uma caixinha e ainda trouxe recibo!