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Revista O Empresário / Número 99 · Agosto de 2006



O Copom (Comitê de Política Monetária) não surpreendeu e voltou a cortar a taxa básica de juros da economia em 50 pontos-base. Com isso, a taxa Selic caiu para 14,25% ao ano.

Mas, como você deve reagir a essa notícia? Em primeiro lugar é preciso lembrar que, apesar da queda, o brasileiro ainda tem que conviver com uma das maiores taxas de juro do mundo. Para quem possui dívidas, a notícia é bem-vinda, mas, como mostra o estudo da Anefac, o impacto em termos de queda da prestação deve ser muito pequeno.

Isso porque os juros cobrados ao consumidor já são muito mais elevados do que a taxa básica. Basta ver que a taxa média de juros nos financiamentos ao consumidor está em 7,48% ao mês, enquanto a Selic, em uma base mensal, está em 1,17%!

Se possível, opte pela quitação de dívidas
Em outras palavras, a taxa média paga pelos consumidores é mais de seis vezes maior do que a Selic. Nesse tipo de situação, vale a pena rever se não é possível quitar a sua dívida antecipadamente, ou, então, dependendo do prazo da dívida, pode valer a pena trocá-la por uma que ofereça juros mais baixos.

A quitação, se possível, é a melhor opção. Para isso você deve considerar até mesmo a venda de bens ou o resgate de aplicações que possua. Afinal, o que está ganhando com o dinheiro investido é muito inferior ao que está pagando na sua dívida. Basta ver que, na dívida, você paga 7,48% em média, enquanto recebe nos fundos DI, em média, 1,2%, isso antes de deduzir o imposto de renda!

Mas, se não for possível quitar antecipadamente, talvez a instituição financeira aceite renegociar os termos, trocando a sua dívida por outro tipo com juros mais atrativos, como os empréstimos consignados, ou as linhas de antecipação de 13º salário, por exemplo. Tanto nos empréstimos com desconto em folha, quanto nas linhas de 13º, as taxas não são menores.

Investir é opção para quem não deve!
Na situação atual, quem não tem dívidas deve considerar a possibilidade de adiar consumo em favor de investimento. Você pode até achar que o seu orçamento é tão apertado que não é possível investir, mas com os juros altos vale a pena adiar novas compras.

E a razão para isso é simples: os juros estão muito acima da inflação! Em termos práticos, isso significa que, se adiar o consumo por alguns meses, ao final do período o investidor conseguirá juntar o suficiente para a compra do bem, e ainda sobra uma reserva para começar o pé-de-meia.

Impossível? Nem tanto. Vamos imaginar a situação de uma pessoa que está pensando em comprar à vista uma geladeira de R$ 1.500. Se, ao invés disso, ela poupar o dinheiro e adiar a compra para daqui a seis meses, mesmo descontando o imposto de renda do investimento, teria juntado cerca de R$ 1,6 mil.

Considerando que a inflação projetada para os próximos seis meses pelo IGP-M é de 2,4%, a geladeira estaria custando R$ 1.536! Ou seja, com a reserva acumulada, daria para comprar a geladeira e ainda economizar um "dinheirinho". Imagine então se, além de adiar a compra da geladeira, essa mesma pessoa conseguisse cortar no seu orçamento R$ 50 em despesas supérfluas. Ao final dos mesmos seis meses, teria juntado R$ 1.911!

Mas onde investir?
Se o momento é para investimento, a pergunta que fica é onde investir. E aí a resposta é simples: em renda fixa! Mesmo que os juros caiam um pouco até o final do ano, o retorno das aplicações em renda fixa continuam os mais atrativos, sobretudo para o pequeno investidor.

Fazem parte desse grupo de investimentos os fundos referenciados DI, os CDB-DI e o investimento direto em títulos públicos. Essa última opção é particularmente atrativa para quem tem pequenas quantias para investir, pois é possível investir a partir de R$ 200, e porque não é cobrada taxa de administração, como acontece nos fundos.

A razão para isso é simples: no fundo você aplica o dinheiro e um gestor escolhe os melhores títulos que irão compor a carteira do fundo. Quando investe diretamente através do Tesouro Direto , é você quem escolhe o título no qual quer investir. A diferença de custo é significativa: enquanto nos fundos a taxa de administração para pequenas quantias varia entre 2% e 5%, no Tesouro Direto o custo total em geral não passa de 1%.

Se você tem apetite para risco e não se contenta com a renda fixa, pode valer a pena considerar fundos multimercados que, ao diversificarem seus recursos em outras classes de ativo, além da renda fixa, podem oferecer um retorno mais atrativo, sem um risco excessivo. Mas é preciso cautela; afinal, estamos em ano de eleição e o cenário político pode trazer volatilidade aos mercados.

(exclusiva online)
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