A “aposentadoria mental” não tem a ver com a idade, afirma Eduardo Shinyashiki, especialista em desenvolvimento humano.
Normalmente, os trabalhadores com esse comportamento não são apáticos; ao contrário, costumam estar em meio ao fogo cruzado, mas estão presos a uma rotina, têm muitos hábitos arraigados.
“Esse trabalhador normalmente espera que as coisas aconteçam e só conseguem promoção por conta do tempo de empresa. Não fazem cursos de especialização ou de capacitação e, embora a aposentadoria ainda esteja distante, deixam de investir em sua carreira”, revela. Esses profissionais precisam ficar atentos, pois se surgir uma outra pessoa preparada para fazer o que eles fazem, com certeza vão perder espaço no mercado de trabalho, mas é possível deixar a “aposentadoria mental” de lado e começar planejar a vida.
Em primeiro lugar, ensina Shinyashiki, o profissional precisa fortalecer seus pontos fortes, saber exatamente do que é capaz e fazer suas escolhas. Buscar atualização profissional e ter projeto de vida e também de carreira são iniciativas que devem ser tomadas pelo profissional que pretende permanecer no mercado de trabalho.