A presidente Dilma Rousseff resolveu atacar de forma “específica” as distorções do sistema de imposto, um dos entraves ao crescimento da economia. Ao classificar de “inadequada” a tributação brasileira, Dilma fez questão de enfatizar que a opção é fazer mudanças pontuais.
Dilma deixou claro, que uma das primeiras áreas que serão atacadas é a de energia. “Não conheço muitos países que tributam energia elétrica. Nós tributamos. Tem várias formas de tributação que são regressivas.” “Nós tributamos insumos fundamentais para o desenvolvimento do País”, criticou.
O governo pretende cortar parte dos encargos setoriais (taxas embutidas na conta de luz que representam 18% do valor) para baratear a eletricidade para as indústrias. O corte nos encargos é alvo de discordância dentro do próprio governo – de um lado, o Ministério da Fazenda defende a redução; de outro, parte do Ministério de Minas e Energia, resiste à mudança.