Após analisar pacientes com câncer, pessoas com síndrome de fadiga crônica e depressão, trabalhadores braçais e atletas, uma pesquisadora da faculdade de enfermagem da Universidade Alberta, no Canadá, criou novas definições para cansaço, exaustão e fadiga, que podem auxiliar melhor no combate ao problema e evitar métodos que possam agravá-los. Por exemplo: enquanto há evidências de que o exercício pode aliviar o cansaço, em pessoas com exaustão ou fadiga ele pode agravar a perda de habilidades.
Cansaço: as pessoas ainda conservam uma energia razoável, mas podem se sentir impacientes, esquecidas e com fraqueza muscular após uma atividade física. Os sintomas são aliviados com repouso.
Fadiga: embora suas razões possam ser muitas, sua descrição é sempre a mesma: dificuldades de concentração e para dormir, ansiedade, aumento da sensibilidade à luz e diminuição gradual da resistência física, que levam pessoas com esse diagnóstico a faltar a compromissos sociais importantes.
Exaustão: pessoas com esse diagnóstico experimentam confusão mental que pode chegar ao delírio, perda súbita de energia, dificuldade de ficar acordado tanto quanto de dormir e completo afastamento da vida social.