A exigência de diploma de ensino superior para funções não específicas, nas quais antes ele era dispensável, é um caminho sem volta, segundo especialistas. Para quem contrata, a lógica usada para exigir uma graduação é clara e financeira: uma pessoa que cursou uma faculdade escreve e lê melhor, consegue se expressar com mais facilidade e tem mais habilidades para fazer pesquisas ou procurar dados,portanto poderá ser um funcionário mais preparado.
O cenário é mais complexo para os jovens, que ainda inexperientes, disputam um lugar no mercado com profissionais mais experientes. Mesmo com a queda na taxa de desemprego e a retomada da atividade econômica dos últimos anos, 32% dos jovens entre 16 e 24 anos estão desempregados, de acordo com dados do Dieese.