Com o objetivo declarado de diminuir o número de acidentes, o governo pretende aumentar em mais de seis vezes o número de radares e pontos de controle de velocidade nas rodovias federais. Serão instalados quase 2,7 mil equipamentos, gradualmente, até o fim de 2010. Hoje, existem apenas 321 redutores eletrônicos de velocidade - as chamadas “lombadas eletrônicas” - em áreas urbanas e 80 radares fixos em áreas rurais.
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) calcula em R$ 22 bilhões por ano o custo dos acidentes incluindo gastos médicos, hospitalares, remoção e recuperação de veículos, despesas administrativas, judiciais e previdenciárias, além da perda de renda dos trabalhadores. Quase R$ 10 bilhões são despesas do Ministério da Saúde.
A primeira licitação será concluída em julho, abrangendo 1.130 lombadas eletrônicas, que serão colocadas em áreas urbanas das estradas federais, para evitar acidentes e atropelamentos.
O DNIT reforçará ainda a estrutura da Polícia Rodoviária Federal (PRF) com a compra de radares móveis e dos veículos necessários para o deslocamento dos aparelhos. O processo de aquisição só será aberto quando a PRF concluir os trabalhos de mapeamento dos locais em que há a necessidade de reforço dos radares.
Nos contratos de concessão de sete trechos de rodovias federais, que inclui a Fernão Dias e foram assinados no primeiro trimestre do ano, uma das obrigações novas em relação a contratos anteriores é a instalação de radares eletrônicos nas estradas, por responsabilidade das novas concessionárias.