O Ministério da Justiça apresentou, após quatro audiências públicas, a proposta para regulamentar o serviço de call center e até agosto devem entrar em vigor.
Entre as novidades estão o tempo máximo de espera por atendimento de 60 segundos, a obrigatoriedade de que seja gratuito 24 horas por dia e a proibição do repasse da demanda do cliente por vários atendentes.
Para Ana Paula Martinez, secretária substituta de Direito Econômico do Ministério da Justiça, as regras devem defender o consumidor.
“A idéia básica é mostrar que o atendimento por telefone é bom e eficiente, mas as empresas têm de seguir regras”.
Representantes da sociedade, pessoas físicas, órgãos do governo, empresas e associações contribuíram.
As empresas que não cumprirem o regulamento estarão sujeitas a penalidades presentes no Código de Defesa do Consumidor.
Um dos conselheiros da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), Plínio de Aguiar,disse que as empresas relutam “em atender bem por causa dos custos que a mudança gera”.