Revista O Empresário / Número 139 · Fevereiro de 2010
Para evitar que o papo financeiro se transforme em guerra de gerações, anote o mais importante: muita, muita paciência e carinho quando o assunto for dinheiro, senão o caldo entorna!
Restrições: até os mais abastados as têm e, assim, é salutar que desde cedo eles saibam claramente quais as deles.
Por que acostumá-los a viver fora de suas possibilidades? Por acaso quer metê-los em futuras encrencas financeiras?
Origem: saber que o dinheiro não brota espontaneamente, mas sim que é o resultado do seu esforço também é muito importante, pois lhes dará uma boa dimensão do que precisarão fazer no futuro para continuarem a usufruir dos seus atuais confortos.
Preços: comente sempre sobre os principais itens que eles consomem para saberem onde comprar mais barato, ainda que tal economia se reverte para o bolso deles.
Juros: devagar e muito suavemente, use um exemplo numérico para demonstrar o poder que uma taxa de juros tem sobre uma quantia parada durante um tempo; com certeza isso irá ajudá-los nas duas próximas dicas!
Poupança: se forem muito pequenos, a ideia do cofrinho em que as moedas guardadas hoje, permitem o brinquedo de amanhã já passa de forma exemplar o conceito de poupar. Com um pouco mais de idade, alie o conceito dos juros, estimulando-os a guardarem numa caderneta, que permitirá antecipar seus sonhos.
Crediário: doutrine-os a ficarem longe dele; para isso, demonstre como aquilo que é pago em prestações, acaba saindo bem mais caro. Você se surpreenderá com a resposta.