Revista O Empresário / Número 175 · Fevereiro de 2013
Quase duas décadas depois do fim da hiperinflação, o Brasil ainda convive com pelo menos 17 indicadores de preços. Sete deles têm influência direta sobre o consumidor – corrigem desde salários e alugueis até contas de telefone e água. Para Eulina Nunes, coordenadora dos índices de preços do IBGE, o Brasil tem índices demais, e isso aliena as pessoas. “Até certo ponto é saudável porque isso ajuda a análise econômica, mas quando se fala de inflação do idoso, da criança, enfim, há uma certa overdose de índice, e isso confunde.” Já Salomão Quadros, coordenador dos “IGPs” da FGV, entende que a variedade de índices facilita o trabalho das diferentes esferas de governo ao direcionar políticas públicas específicas. “A inflação não é a mesma para todo mundo.