Revista O Empresário / Número 116 · Fevereiro de 2008
Um homem contratou um carpinteiro para ajudar a arrumar algumas coisas na sua fazenda.
O primeiro dia do contratado foi difícil. O pneu do carro furou, assim, deixou de ganhar uma hora de trabalho; a serra elétrica quebrou e ele cortou o dedo e, finalmente, no fim do dia, o seu carro não funcionou.
O fazendeiro ofereceu-lhe uma carona para casa e no caminho o carpinteiro nada falou. Quando chegaram a sua casa, o carpinteiro convidou o homem para entrar e conhecer a sua família.
Quando os dois estavam se encaminhando para a porta da frente,
o carpinteiro parou perto de uma pequena árvore e gentilmente tocou as pontas dos galhos com as duas mãos.
Ao abrir a porta da sua casa, o carpinteiro transformou-se. Os traços tensos do seu rosto transformaram-se em um grande sorriso e ele abraçou os seus filhos e beijou a sua esposa.
Depois, acompanhou a sua visita até o carro. Assim que passaram pela árvore, o homem perguntou por que ele havia tocado na planta antes de entrar em casa.
Esta é a minha planta dos problemas – respondeu o bom homem. Eu sei que não posso evitar ter problemas no meu trabalho, mas não devo levá-los aos meus filhos e minha esposa. Então, toda noite ao chegar deixo os meus problemas nesta árvore e no dia seguinte os pego novamente ao sair. E você quer saber de uma coisa? Toda manhã, quando eu volto para buscar os meus problemas, eles não são nem metade do que eu me lembro de ter deixado na noite anterior.”