Revista O Empresário / Número 116 · Fevereiro de 2008
Boas vendas e dinheiro no caixa da empresa são sempre vistos com bons olhos. Entretanto, quando esses mesmos olhos não vêem a gestão financeira como um todo, o resultado deixa de ser positivo.
Focos de vazamento podem permitir o escoamento do lucro da micro ou pequena empresa e, muitas vezes, passar despercebidos pelos administradores.
Entre os focos de perda levantados por especialistas em gestão, a falta de gerenciamento da necessidade de capital de giro é o problema número um.
Quanto maior é o tempo entre pagamento do fornecedor e recebimento do cliente, menor fica o controle das finanças.
Quando tem problemas de caixa, o empreendedor sana as dívidas com cheque especial ou cartão de crédito, que têm juros muito mais altos do que as linhas de crédito.
A má gestão da força de trabalho, com a contratação de funcionários não qualificados, também significa desperdício de recursos.
Preencher cargos com pessoas próximas, porém desqualificadas, pode trazer ineficiência.
Os gastos em que a empresa incorre para funcionar são um ponto crucial. Os custos fixos, quem não dependem do volume de vendas, devem receber atenção especial do empreendedor.“ O custo variável é administrado com mais eficiência, mas há pouca dedicação ao fixo. Reduza os custos fixos a, no máximo, 15% da receita bruta da empresa. Eles devem ser enxutíssimos, mesmo que isso signifique cortar na carne.