A ginkgo já é famosa por suas façanhas. O extrato obtido de suas folhas, comprovadamente, reduz as tonturas, refresca a memória, alivia as dores nas pernas e nos braços e acaba com o zumbido no ouvido. Por tudo isso ela arrebanhou uma vasta clientela, composta na maior parte por idosos. Mas suspeita-se que o poder dessa planta de folhas de formato de leque vá além. Estudos realizados em laboratório e com seres humanos sugerem sua capacidade de prevenir e atacar tumores mais um importante item que se acrescenta ao seu currículo.
Uma das pesquisas que obtiveram resultados mais estrondosos foi concluída no final do ano passado. Ao todo, 1388 mulheres foram acompanhadas por seis meses.
Todas relataram tomar algum tipo de remédio fitoterápico equinácea, erva-de-são-joão, ginseng e ginkgo. As que ingeriram esta última diariamente tiveram uma incidência 60% menor de tumores de ovário. Para entender o que estava ocorrendo, os surpresos cientistas levaram a ginkgo para dentro do laboratório. Lá misturaram o extrato da planta a culturas de células de ovário cancerosas. Bastou uma pequena dose para que o crescimento delas fosse reduzido em 80%.
O QUE JÁ SE COMPROVOU?
Foram validados pela literatura científica e confira os seguintes:
ZUMBIDOS NO OUVIDO E TONTURA: São os principais chamarizes da planta. Ao aumentar a circulação no labirinto, a ginkgo diminui zumbidos e melhora a sensação de equilíbrio.
DORES EM BRAÇOS E PERNAS: Os benefícios do extrato para a circulação se refletem na melhor irrigação da áreas mais distantes do coração, o que alivia as dores nos membros.
ENVELHECIMENTO: Seus bioflavonóides são antioxidantes que combatem os radicais livres e evitam danos às células, acumulados com a idade.