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Revista O Empresário / Número 96 · Abril de 2006



Jogos de computador à lá Sim City, reality shows, pessoas amarradas umas às outras, mapa astral. O que tais mecanismos têm em comum? Hoje, muitas empresas os utilizam para selecionar trainees e mesmo candidatos a cargos executivos. Se há alguns anos era impensável adotá-los em um processo de seleção, agora eles garantem ao empregador a competência dos profissionais sob avaliação.

A Unilever, uma das maiores empresas de bens de consumo do mundo, começou a utilizar jogos virtuais em 2004 graças ao elevado número de candidatos inscritos em seu processo de seleção de trainees naquele ano: 27 mil para apenas 34 vagas, diz Paula Giannetti, gerente de Desenvolvimento de Recursos Humanos da empresa. Neste ano, eles já são 25 mil. Como idade e idioma mostraram-se critérios não tão eficientes para eleger os melhores, já que excluíam talentos preciosos, optou-se por adotar a peneira online, composta de três testes: um de lógica, um comportamental e um jogo. Daí, quatrocentas pessoas são selecionadas para dois dias de dinâmica na empresa e depois cerca de 100 fazem entrevistas individuais. Este ano, o tema do jogo foi Cidadania. Durante os 45 minutos de “brincadeira”, o candidato deveria administrar uma cidade de maneira que seu IDC (Índice de Desenvolvimento da Cidadania, algo similar ao Índice de Desenvolvimento Humano – IDH, da ONU), atinja as metas proposta para o índice e o orçamento. Para tanto, ele precisava tomar decisões, escolher parcerias, estabelecer objetivos e interferir nos fatores saúde, educação, cultura, economia e meio ambiente em um período de 45 minutos. O intuito final do jogador era controlar o limite de gastos mantendo o bem estar da comunidade. Assim, a Unilever pôde selecionar os que sabiam o quê priorizar, chegando o mais próximo possível do cumprimento das metas. “Na verdade, o dinheiro e a pontuação final não nos interessam, mas sim a coerência na tomada de decisões. Elas é que irão apontar o perfil do candidato”, explica Paula. Para ela, a nova ferramenta colabora ainda para a seleção de profissionais que possam atuar em todas as vagas da empresa, para a adoção de critérios mais objetivos de seleção e, ainda, para trazer mais diversidade à companhia. Em 2004, entre os 34 trainees havia zootecnistas, arquitetos e engenheiros navais vindos do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Goiás, Pernambuco e São Paulo.


Unilever: Candidato a trainee tem de administrar uma cidade
A e-Guru, empresa que desenvolve os jogos virtuais para a Unilever, recentemente ganhou um novo cliente, a Telemig, que iniciou seu processo de seleção no último setembro. No caso da empresa de telefonia celular, são aplicados dois jogos onde o candidato estuda o portal da empresa e elabora projetos e depois monta um negócio de telefonia móvel, tudo sob certo nível de pressão. “Somos de um setor muito competitivo e dinâmico, de tecnologia intensiva e nível de conhecimento que fica facilmente defasado, precisamos de candidatos com o mesmo ritmo e identidade da empresa”, explica Lívia Sant’anna, diretora de RH da companhia, para quem “esse processo é a oportunidade de consolidar a imagem da empresa e de o candidato saber sobre a companhia na qual vai trabalhar”. O consultor e professor da faculdade Estácio de Sá César Augusto Lessa Pinheiro concorda. “Não é só a empresa que escolhe o candidato, mas o candidato que avalia o custo-benefício de trabalhar lá. E eu, como selecionador, busco um profissional que tenha foco na empresa, não apenas naquele cargo”, considera.

Esse mesmo espírito foi incorporado pela Eletronic Data Systems (EDS), empresa norte-americana de software e tecnologia da informação (TI) com subsidiárias em São Paulo, Rio de Janeiro, Florianópolis e Araraquara. Funciona assim: de um comitê julgador de doze executivos das mais diferentes áreas da empresa, cinco, em sistema de rodízio, fazem entrevistas individuais com os candidatos. Entre eles, sempre está presente Chu Tung, presidente da EDS no País. Os profissionais se reúnem e conversam sobre os prós e os contras da contratação. Caso não haja consenso, ninguém é selecionado.

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