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Revista O Empresário / Número 96 · Abril de 2006




Qual a viagem dos seus sonhos? Conhecer a África do Sul, com direito a amamentar filhotes de leão e jogar futebol num dos estádios que servirão de palco na Copa do Mundo de 2010? Visitar a Áustria e sair pelo interior do País, guiando um Rolls Royce ou uma Ferrari da década de 50? Conhecer a fábrica da Porsche em Stutgart e viajar com um modelo da marca pela Alemanha? Isso nunca passou pela sua cabeça? Nem daria, essas atrações não fazem parte do roteiro clássico das agências de viagens.

São pacotes especiais, organizados sob encomenda para empresas que querem premiar seus funcionários. Bem vindo ao mundo do turismo corporativo ou das viagens de incentivo. É uma modalidade que cresce a passos largos no Brasil e vem contribuindo com grande parte das receitas das agências de turismo. De acordo com o diretor da Associação Brasileira das Agências de Viagens, Mauro Schwartzmann, o fenômeno ganhou fôlego na década de 90 e desde 2000 cresce de 30% a 40% ao ano. “Hoje, esse é um mercado de mais de US$ 1 bilhão no Brasil”, calcula Schwartzman.

O turismo de incentivo nasceu dentro das empresas, como forma de estimular os funcionários a cumprirem metas de vendas e alcançarem resultados pré-estabelecidos pela corporação. O curioso é que as companhias, geralmente, não gastam um centavo para premiar seus funcionários. Isso porque os custos com tais viagens já estão embutidos nas metas a serem alcançadas. No final das contas, é o próprio funcionário, indiretamente, quem paga o pacote. Para as agências, é um grande negócio. Elas ganham, em média, 10% do valor total da viagem – e algumas podem custar até US$ 12 mil por pessoa. “Nessas viagens, carregamos o cliente no colo”, diz Aldo Leone Filho, vice-presidente da Agaxtur. A operadora investe fortemente nesse nicho desde 2000, quando o segmento representava 1% das receitas da operadora. Agora responde por 31%. Leone Filho só não revela o faturamento da Agaxtur.

O grande atrativo do negócio é satisfazer todas as partes envolvidas. O premiado é recompensado com muitos mimos, e o patrocinador, com o crescimento das receitas da empresa. Há 12 anos, a Itaú Seguros promove esses eventos e vem conseguindo ano a ano aumentar as vendas dos seus produtos entre 12% e 18%. Em 2005, por exemplo, ela levou para Bariloche os donos das corretoras que venceram a campanha de vendas. No total, foram 222 pessoas à cidade argentina. “Eles foram tratados a pão-de-ló”, diz Edelson Bobrik, gerente de eventos e viagens da seguradora. A divisão de tintas da Basf também investe no negócio. No ano passado, bancou um cruzeiro pelo Mediterrâneo para os donos das principais lojas de tintas do País, que superaram em 6% a meta de vendas estipulada pelo fabricante da marca Suvinil. Este ano, a empresa repete a dose com um apelo irresistível: os escolhidos irão para a Copa da Alemanha. “O melhor desses eventos é a oportunidade de colocar em contato distribuidores e os principais executivos da empresa”, diz Rui Goerck, vice-presidente da Basf, responsável pela área de tintas na América do Sul.

As instituições financeiras são as maiores adeptas dessa ferramenta de negócios. Uma delas, bancou uma viagem para a Suíça para que seus diretores conhecessem a fábrica dos sofisticados relógios Patek Philippe. Durante um jantar, realizado num castelo, nem mesmo o seleto grupo de 30 executivos de ponta do sistema financeiro conseguiu disfarçar o deslumbramento. O presidente da Patek Philippe apareceu no local e presenteou cada convidado com um relógio. Detalhe: o preço de um modelo básico da marca não sai por menos de R$ 20 mil. O mimo era parte do pacote. A operadora que organizou a viagem, a Sobratur, de São Paulo, já tira das viagens de incentivo 40% da sua receita. Segundo Amauri Caldeira, dono da Sobratur, o segredo desse tipo de turismo é analisar bem o público-alvo para conseguir agradá-lo. “Um fim de semana num hotel cinco estrelas de São Paulo tem o mesmo peso que uma viagem para Tóquio, depende do perfil do grupo”, diz Caldeira. O que importa é estar na lista dos premiados.



US$ 1 bilhão é quanto movimenta o segmento de turismo de incentivo






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