O brasileiro é o terceiro povo mais empreendedor entre os membros do G-20 (formado pelos países mais ricos e principais emergentes). Com uma taxa média de empreendedorismo de 12,02% em 2008 - o que significa 12 empresários em estágio inicial a cada 100 pessoas economicamente ativas. No ranking geral de empreendedorismo da pesquisa Global Empreneurship Monitor (GEM), o Brasil está na 13ª posição, entre os 43 países avaliados.
A pesquisa GEM mostrou ainda que a qualidade do empreendedorismo praticado no país melhorou. Pela primeira vez desde 2000, quando o levantamento começou a ser realizado, a quantidade de pessoas que abrem um novo negócio por opção superou as que o fazem para sobreviver. Para cada brasileiro que empreende “por necessidade”, há agora dois empreendedores “por oportunidade”.
O Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade (IBQP) foi o responsável pelo levantamento.
Apesar disso, os novos negócios brasileiros ainda são pouco inovadores. Segundo a pesquisa, apenas 3,3% dos empreendedores consideram seus produtos uma novidade no mercado. Cerca de 85% admitem que sua tecnologia é utilizada há mais de cinco anos. A consequência disso é uma empresa com muita concorrência e baixo potencial de exportação.
Quando pode escolher, o brasileiro prefere a carteira assinada.Essa realidade pode se inverter, nos próximos anos, por causa dos efeitos da crise financeira. Os pequenos negócios serão um amortecedor para a crise.
Outro destaque da pesquisa foi o crescimento no número de jovens em novos negócios, considerados entre 18 a 34 anos. Em 2008, eles responderam por 55,1% do número de empreendedores.