A fisioterapeuta Monica Rodrigues Perracini fez um estudo com 1.600 idosos durante dois anos para acompanhar aqueles que já tinham caído.
De acordo com a pesquisa, mulheres têm duas vezes mais chances de cair que homens. Quem já tem histórico de fratura tem sete vezes mais chances do que os outros Também são mais suscetíveis às quedas: quem tem dificuldades em realizar as tarefas do dia a dia, não tem marido ou mulher e até mesmo aqueles que não têm o hábito de ler - um bom treino para a concentração e atenção.
Existe também um comportamento de risco. “É aquela pessoa que vai se expor mais. O idoso que sobe no banquinho para apanhar alguma coisa, que lava o quintal de chinelinho. Para mudar isso, só com muito convencimento”, diz.
Se em casa já existem riscos, na rua o perigo é maior. “Não existe um acolhimento por parte da sociedade, nem comportamental, nem ambiental”, afima Perracini, referindo-se à acessibilidade e às pessoas.