Revista O Empresário / Número 94 · Fevereiro de 2006
SEQÜESTRO
• O bandido convence alguém da família, um colega ou funcionário a passar informações sobre a vítima, alegando ser da empresa de telefonia ou do banco.
• Enquanto um criminoso mantém o telefone de casa ou da empresa ocupado, outro telefona para a vítima, e diz que seqüestrou um parente dela.
• Os bandidos exigem um depósito de R$ 500,00 a R$ 5 mil na conta corrente do bando para libertar o seqüestrado. A vítima não consegue localizar o parente nem falar ao telefone com alguém da casa, e o criminoso continua ligando repetidamente e fazendo ameaças. O objetivo é forçar vítima a fazer o depósito antes de descobrir a farsa.
Ameaças do PCC
• O bandido liga dizendo que sabe onde a vítima mora, quem são seus filhos e o que faz, tudo obtido com algum empregado ou parente.
• Diz que é do PCC e exige créditos de celular pré-pago ou depósito em conta corrente.
• Quando a vítima se submete à extorsão, os bandidos voltam a telefonar pedindo mais dinheiro.
DEFEITO NO TELEFONE
• O bandido liga, se passando por funcionário da empresa de telefonia.
• Pede à vítima que digite números para fazer um teste no aparelho, mas está programando o telefone para que a linha seja desviada para o celular do bando. Assim, a linha será usada em outros golpes.
O QUE FAZER
• Desligue o telefone e não converse com o bandido. Ele vai acabar desistindo do golpe.
• Procure a polícia e informe sobre a ameaça ou extorsão
• No caso de golpe de seqüestro, nunca pague imediatamente, pois o bandido quer se aproveitar do seu desespero.
• Ganhe tempo e procure localizar o parente que o bando diz ter seqüestrado.
• Oriente filhos, funcionários e colegas a não fornecerem informações sobre você e sua família, seus bens, contas bancárias e sua rotina e a de seus filhos a estranhos, principalmente, por telefone.