Revista O Empresário / Número 94 · Fevereiro de 2006
Adhemar de Barros não usava cheque. Prefeito ou governador, depositava dinheiro no Banco Nacional, do mineiro Magalhães Pinto, em São Paulo, e, quando precisava, escrevia ao diretor paulista do banco, Rocha Diniz:
- Dr. Diniz, peço-lhe o obséquio de mandar, do meu, tantos mil cruzeiros.
Diniz mandava. Um dia, telefonou a Adhemar:
- Governador, mande dar uma olhada na sua conta, porque é a segunda vez que lhe
mando dinheiro, não “do seu” mas “do de Magalhães Pinto”.