Revista O Empresário / Número 103 · Novembro de 2006
Fim de ano chegando e o brasileiro já começa a sonhar com aquele dinheirinho extra que pintar com o 13º salário, pago na maioria das vezes em duas parcelas, a primeira em novembro. Apesar da tentação de gastar todo o benefício em compras, principalmente nas “lembrancinhas” de natal, os planejadores financeiros são unânimes em aconselhar que a prioridade deve ser o pagamento de dívidas e o fato é que não são poucos os brasileiros endividados, estima-se que 85% da população esteja nessa situação.
Se você é um desses, o ideal seria pagar tudo o que estiver em atraso, mas nem sempre dinheiro dá; nesse caso, a alternativa é selecionar as dívidas mais caras, ou seja, as que têm os juros mais altos entre 8% e 15% ao mês, como as de cheque especial e cartão de crédito.
Levantamento da consultoria em finanças pessoais “Planejadores Associados”, mostra que se você deixar de pagar R$100,00 no cartão de crédito, em dois anos a dívida pode chegar a R$ 1.000,00, considerando uma taxa de juros de 10% ao mês. Em dez anos, os mesmos R$ 100,00 viram mais de R$ 9 milhões. Pagar dívida, além da vantagem de limpar o nome, representa uma economia e tanto só de juros, destaca a empresa.
Sugerem ainda que se reserve algum dinheiro do 13º para as despesas extras do começo do ano. É preciso provisionar para os gastos extras. Muita gente já começa o ano devendo.