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Revista O Empresário / Número 103 · Novembro de 2006




Não é preciso esperar a meia-noite de 31 de dezembro para prometer que em 2007 o gerenciamento do seu bolso vai mudar para melhor. Quem entende de finanças pessoais garante que a hora de planejar a vida financeira para o ano que vem é agora, antes que todo o 13.º salário se converta em presentes e artigos natalinos ou em uma viagem de ano-novo.

Ainda dá tempo de pensar bem em tudo que se tem para pagar e definir prioridades, para impor limites nos gastos e traçar um planejamento para o ano todo. “O dinheiro adicional permite planejamentos mais consistentes”, recomenda o especialista em finanças Flávio Panhoni, da Faculdade de Informática e Administração Paulista (Fiap).


Começando cedo, os endividados têm mais chance de sair do vermelho e aqueles que não estão atolados em contas atrasadas, mas gastam tudo que ganham, podem encerrar o próximo ano com folga no orçamento e até uma poupança. Confira algumas dicas para garantir um 2007 no azul.

1 - Anote todos os gastos ao longo do mês

Esta é uma unanimidade entre os gurus do planejamento financeiro pessoal. Só sabendo exatamente em que se gasta é possível descobrir como o dinheiro vai embora tão facilmente da conta corrente. “Muitas vezes a forma como as famílias gastam o dinheiro tem pouco a ver com o que realmente consideram importante. Mas elas não percebem isso porque não anotam todos os gastos”, afirma o coordenador do Centro de Estudos de Finanças Pessoais e Negócios (Cepife), Marcos Silvestre.

A orientação é que primeiro a pessoa faça uma estimativa, procurando colocar no papel tudo que gasta por mês. Depois, ao longo das semanas, anote todos os gastos, inclusive compras miúdas como chicletes e cafezinhos, para fazer a comparação. “Qualquer classe social tem pelo menos 10% de gordura nos gastos. É preciso descobrir em que se gasta antes de fazer cortes. Se não, se reduz despesas no desespero, perdendo qualidade de vida.”

2 - Não subestime as pequenas despesas

É a soma das compras pequenas, daquele dinheiro que parece que não vai fazer diferença no orçamento, que faz o consumidor pouco re-grado perder o controle. “A gente tende a pensar nas grandes quantias que despendemos, mas são as pequenas que fazem dife-rença para a conta entrar no vermelho. É mais fácil, na hora que projetamos mentalmente nossos gastos, lembrar das grandes despesas. Por isso, não são elas que nos fazem permitir excessos, mas as pequenas”, diz a educadora financeira Cássia D’Aquino. Saber dar valor às pequenas quantias ajuda a cortar o supérfluo sem mudanças radicais de hábitos. Marcos Silvestre, coordenador do Cefipe, usa a compra diária de pães como exemplo. “Ninguém dá bola para o gasto de R$ 1,50 com seis pãezinhos. Mas ele significa R$ 45 por mês e R$ 540 por ano. Se, por dia, dois vão para o lixo, é melhor comprar apenas quatro pães e, no mês, economizar R$ 15.”

3 - Pense duas vezes antes de comprar

Resistir ao impulso de compra pode não ser fácil, mas o esforço costuma render bons resultados. “Muitas vezes, só ligando para um amigo ou parente para comentar sobre o produto que viu, a pessoa já sacia a ansiedade de compra”, garante a educadora financeira Cássia D’Aquino. Ela sugere que a pessoa sempre deixe a compra para o dia seguinte. Quem tem hábito de agir por impulso deve andar sem talão de cheques, cartão de crédito e com pouco dinheiro. Para o consultor Gustavo Cerbasi, professor da Fundação Instituto de Administração (FIA), o consumidor deve sempre pechinchar – primeiro com o vendedor e depois com o gerente da loja. “E quando ele se definir pelo produto, antes de fazer a compra deve sair um pouco da loja, dizendo que já volta. É comprovado que uma saída destas derruba mais da metade das compras.” Cerbasi explica que este tipo de situação acontece pelo envolvimento com o vendedor, que seduz o comprador.

4 - Fuja da armadilha dos cartões

Os cartões de crédito e de lojas são os grandes vilões de quem quer manter um orçamento estável, porque facilitam o descontrole e o aumento dos gastos. Segundo a educadora financeira Cássia D’Aquino o consumidor tende a comprar 34% a mais com cartão do que se pagasse à vista. “Só por aí se tem uma idéia do quanto ele é perigoso.” Mas não é só uma questão de fortalecer o impulso de compra. Os juros altíssimos do crediário são um veneno para qualquer orçamento. Segundo levantamento mensal do Procon de São Paulo, em novembro os juros por atraso no cartão de crédito eram de 10%, em média. “Quem tem cartão deve checar toda semana seu extrato na internet. Também não há necessidade de ter mais de um para se usufruir dos benefícios que ele gera, como parcelar alguns produtos pelo mesmo preço que custam à vista”, recomenda o consultor Gustavo Cerbasi, criador do site www.maisdinheiro.com.br, de dicas de finanças.

5 - Troque a dívida cara por outra mais barata

Se não é possível quitar dívida do cartão de crédito ou cheque especial, a me-lhor opção é trocá-la por outra menos danosa. Os especialistas sugerem o crédito consignado ou empréstimo pessoal como as melhores alternativas de troca, porque apesar de ainda cobrar juros, têm taxas menores e com uma despesa parcelada. En-quanto o cartão cobra juros em torno de 10% ao mês e o cheque especial 8%, so-bre os empréstimos pessoais oferecidos pelos bancos incide uma taxa de 5%. Uma pessoa que tem uma conta de cartão de crédito de R$ 1 mil, mas só dispõe de R$ 100 para pagar, mesmo que não gaste nada no mês seguinte continuará com a dívida inicial, consi-derando-se um juro de 11%. “Se o devedor muda para o empréstimo pessoal e pegar o empréstimo de R$ 900; vai pagar 12 vezes de R$ 100, que é muito melhor que a situação an-terior”, sugere Marcos Silvestre.

6 - Evite os parcelamentos muito longos

Olhar o valor da parcela pode tornar uma compra desnecessária ou adiável muito atraente, mas não é a melhor medida a ser adotada para quem pretender ver o dinheiro sobrar. “O fato de poder parcelar faz com que as pessoas juntem uma porção de prestações, consumindo além do necessário e comprometendo boa parte de seus ga-nhos”, diz a educadora financeira Cássia D’Aquino, autora de livros que ensinam os pais a ensinarem os filhos a poupar. Fugir das parcelas também está entre as sugestões do especialista em finanças Flávio Panhoni, professor da Fiap. “As pessoas olham apenas se elas cabem no orçamento mensal, mas não calculam o prejuízo que estão tendo por não juntarem o dinheiro para pagar à vista.” Somente bens indispensáveis e aqueles que tem um bom preço à vista e o mesmo valor a prazo merecem ficar fora desta regra.

7 - Poupe um pouco todos os meses

Quando lembrar de poupar é difícil, além de colocar uma reserva de dinheiro como regra no orçamento do mês, o melhor é transformá-la em uma espécie de despesa. Os bancos oferecem alternativas como previdência privada e depósitos programados em poupança ou fundos de investimento. Assim, o dinheiro sai da conta corrente antes que o titular tenha tempo de pensar em gastar. As sugestões de quanto do orçamento deve ser guardado para uma poupança de emergência variam conforme o especialista. A mais citada é 10% da renda mensal. “Para um casal que logo no início do casamento começa a poupar, 10% é suficiente. Quem começa depois de 10 anos deve poupar 20%. Após 20 anos, a reserva deve ser de 30%”, recomenda Marcos Silvestre. É o dinheiro que vai ajudar na compra da casa própria, na faculdade dos filhos ou no pé-de-meia para a aposentadoria.


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