Revista O Empresário / Número 171 · Outubro de 2012
Jack decidiu esquiar com o amigo Bob.
Então eles colocaram tudo na minivan e seguiram para o norte.
Após dirigir por algumas horas, foram pegos por uma terrível tempestade.
Pararam numa fazenda próxima e perguntaram a uma mulher atraente que atendeu à porta, se poderiam passar a noite lá.
“Eu compreendo que o tempo esteja pavoroso, eu vivo nessa enorme casa, sozinha, mas como fiquei viúva recentemente” ela explicou, “tenho medo do que os vizinhos vão falar se os deixar ficarem aqui”.
“Não se preocupe,” disse Jack. “ Ficaremos bem, se pudermos dormir no celeiro, e assim que o tempo amainar, iremos embora de manhã bem cedo.”
A mulher concordou.
Amanheceu, o tempo clareou, e eles seguiram caminho. Aproveitaram um bom fim de semana, esquiando.
Mais ou menos nove meses depois, Jack recebeu uma inesperada carta de um advogado.
Demorou um tempo até que ele compreendesse que era o advogado da bela viúva que tinha conhecido no fim de semana em que foram esquiar.
Ele chegou para o amigo Bob e perguntou: “ Bob, você se lembra daquela mulher bonita, viúva, da fazenda onde ficamos naquele fim de semana, nove meses atrás?
“Lembro sim,” disse Bob.
“Por acaso, você, hum... foi visitá-la naquela noite?”
“Bem, ham... fui!” Bob respondeu envergonhado por ter sido descoberto, “devo admitir que fui!”
“E, por acaso, você deu meu nome ao invés de dizer o seu?”
O rosto de Bob ficou vermelho que nem beterraba e ele falou, “Olha, pera aí, desculpa amigão, acho que fiz isso mesmo.” “Por que você pergunta?”
“Porque ela morreu e deixou tudo prá mim.”
Pensou que o final seria diferente né, cabeça suja?