Revista O Empresário / Número 93 · Janeiro de 2006
Assessores que acompanhavam o governador Mario Covas (1930-2001) em suas viagens pelo interior paulista lembram de uma história que ele contava para justificar sua obsessão por ser pontual ao compromissos.
Dizia o tucano que, ao se aposentar, um padre recebeu homenagem da pequena vidade onde exercera o seu sacerdócio. Estava previsto que, ao final da festa, um deputado local iria lhe entregar uma placa comemorativa.
Como o parlamentar demorasse para chegar, o padre iniciou discurso de despedida:
- Quando aqui cheguei, ouvi minha prmeira confissão e fiquei horrorizado. Era de um pecador contumaz, um ladrão. Mas depois vi que ele era uma exceção nesta comunidade.
Quando o deputado chegou, logo após a fala do padre, ganhou a palavra para discursar:
- Tive a honra de ser o primeiro a me confessar...