Revista O Empresário / Número 172 · Novembro de 2012
- Quiído Papai du xéu!
Pu favô... põe bastante zuízo na zente gande...
Ensina eles a respeitar os bichinhos, as forzinhas, as matas, os rios, as paias, o mar e todo o ar do xéu...
Pa zente num peciza inalação nem inzeção... qui cura um dodói... e faz ôto dodói...
Ensina eles a não bigá!!!
Não fazê tanta cara feia!!!
Num zogá tanta bomba...
Pai du xéu...
Num dêssa tanta zente sem casinha, sem papai, sem mamãe, sem papinha...
Ensina eles Papai du xéu, a ficar bem quietinho no seu colinho qui cula tudo lá dentro do colação...
Aí... eles vão ficar bem miór... mais bunitinhus... i a zente vai podê ter futulo nessa terra linda qui cê deu pa nóis... tem pacênça Papai du Xéu!
Eles apende...
Muito bigadu!!!
Amém.
Um bezo de todas as quianças.