Revista O Empresário / Número 172 · Novembro de 2012
Em 1968, corria um boato de que a ditadura ia endurecer. Presidia a Câmara o deputado mineiro José Bonifácio Lafayette de Andrada, o Zezinho Bonifácio, que anunciou: o Congresso permaneceria “em recesso por tempo ilimitado”. A oposição se revoltou com a falta de empenho dele para evitar aquele ato de força. Em meio à confusão, o também mineiro Celso Passos (MDB) protestou ao microfone:
- Seja mais Andrada e menos Zezinho, nobre deputado!
Zezinho se levantou, fechou a mão, levantou o braço bruscamente e deu diversas bananas em direção ao adversário. E foi embora.