Em 1997, Don Tapscott afirmou em seu livro “Growing Up Digital” que o acesso dos jovens que fazem parte da geração Y (nascidos a parir da década de 1980) a uma tecnologia de ponta revolucionaria profundamente os negócios, as instituições e a sociedade.
Há 15 anos, essa afirmação pode ter sido interpretada por muitos como um exagero do escritor, professor, pesquisador e consultor canadense.
No entanto, estamos constatando que ele tinha razão.
A intimidade do jovem com a tecnologia e a possibilidade de compartilhar sua ideias e experiências pelas redes sociais está realmente revolucionando as coisas ao nosso redor. Os jovens da geração Y construíram uma cultura própria, são colaborativos, inovadores e querem ser protagonistas de sua história.
E isso pode mesmo soar como arrogância aos olhos representantes de outras gerações, que cresceram sendo estimulados a serem espectadores e que não têm o mesmo vínculo com a tecnologia. A convivência das diferentes gerações no mundo organizacional vem sendo muito discutida, já que é a primeira vez que quatro gerações se encontram no mercado de trabalho.
Cada qual com suas potencialidades e dificuldades, mas que cresceram em contextos diferentes e com valores bem distintos. A meu ver, esse encontro pode trazer bons resultados para as organizações que conseguirem enxergar nessas diferenças um estímulo para a troca e para o desenvolvimento de seus colaboradores. Fonte: (Sofia Esteves)