* O furto eletrônico de imagens – disparou o alarme sobre uma realidade cada dia mais frequente: os crimes cibernéticos. Só no ano passado, foram registrados 1.133 casos, entre crimes de injúrias, estelionato, extorsão e ameaça, mas estima-se que esse número seja muito maior, uma vez que, na maioria dos casos, o usuário sequer toma conhecimento do problema, a não ser quando se depara com imagens suas utilizadas de forma leviana na rede ou quando se vê vítima de fraudes e estelionato. Grades, trancas e câmeras de vigilância não inibem essa nova maneira de cometer velhos crimes: usar a internet pode ser como abrir a porta de casa.
- Os jovens, principalmente, ficam muito tempo na rede e acabam passando informações sobre onde moram, estudam, mostram o patrimônio que têm em casa pelas fotos que postam ou de webcams, não percebem que a internet é uma porta aberta e nem sempre sabem exatamente com quem estão falando.
Os hackers quase sempre pedem permissão para entrar na “casa” dos internautas, enviando mensagens falsas de atualização de cadastro de redes bancárias, órgãos públicos e até mesmo de servidores de e-mails, como foi o caso de Carolina Dickmann.
- São cadastros de contas bancárias, de cartórios eleitorais, da Receita Federal. Tudo com o objetivo de enganar o usuário a fazê-lo fornecer suas senhas. Ao preencher esses cadastros, a vítima está dando total acesso à sua vida privada. Dois tipos de programas são utilizados nesses casos: o phishing e o pharming.
- O phishing tem origem em fishing (pescaria). Com a senha, o hacker entra no banco de dados da vítima e “pesca” suas informações.
Já o pharming altera o endereço do roteador e, quando a vítima acessa a página de seu banco, por exemplo, está abrindo na verdade uma página falsa e repassando, sem saber, suas senhas ao hacker.