Revista O Empresário / Número 158 · Setembro de 2011
Apenas 13% das mulheres solteiras moram sozinhas (a maioria mora com os pais ou com os filhos) e, apesar de 85% contribuírem com os gastos familiares, somente 21% o fazem “meio a meio”: a maioria contribui esporadicamente, com valor fixo mensal ou no pagamento de contas específicas.
O adiamento do matrimônio e a antecipação da entrada no mercado de trabalho fazem com que elas tenham mais renda disponível.
Sem tanta responsabilidade nas despesas da casa, gastam seus rendimentos, nesta ordem, em: telecomunicação (celular, telefone fixo, banda larga), cuidados pessoais (produtos de beleza, salão, academia), objetos para casa (inclui eletrônicos), filhos e entretenimento.
Em comparação, as casadas costumam gastar mais em automóveis e na compra e reforma de imóveis.
Segundo Bruto Maletta, sócio do Instituto Sophia-Mind, responsável pelo levantamento, poucos setores descobriram formas de comunicação com esse nicho
– afinal, para atingi-lo, não se trata só de criar produtos. Os produtos deveriam ter comunicação voltada para os hábitos delas, que têm vida social muito ativa e menos preocupação com família.