“Será que o dólar vai continuar barato ou vai subir bem na hora em que eu puder fazer aquela tão sonhada viagem ao exterior?” Difícil dizer, não temos controle sobre o nível da taxa de câmbio atual e como estará em um ou dois anos. “A Bolsa de Valores decepcionou em 2010. Será que em 2011 ela oferece rentabilidade elevada para compensar a alegria que não veio? Passa longe de nós a definição dos rumos da economia, o nível de investimento no setor produtivo e o preço das ações contadas na Bolsa. “A taxa de juros do financiamento imobiliário caiu, mas o preço dos imóveis não para de subir. Será que vale a pena esperar por uma possível queda nos preços antes de comprar minha casa própria?”
Quem se atreve a arriscar um palpite? São muitos exemplos de situações sobre as quais não temos nenhum controle. Os principais indicadores econômicos que afetam diretamente a oferta de empregos, o nosso nível de renda e nosso poder de compra são definidos independentemente de nossa vontade. Você tem o poder de decidir se vai gastar ou poupar. Quanto do seu salário está sendo destinado a despesas que geram benefícios, conforto, segurança e prazer para você e sua família? Quando o seu salário chegar, pague a você primeiro antes de pagar as contas. Ninguém mais que você merece dinheiro.
Separe no mínimo 10% do seu salário e comece – ou continue – a poupar recursos para realizar aquele sonho antigo; está na hora de transformar o sonho em realidade. Antes de realizar sonhos de consumo, crie uma boa reserva financeira, suficiente para pagar três ou quatro meses das despesas do seu orçamento mensal. O sossego de saber que tem dinheiro para atravessar uma fase difícil é sono tranqüilo garantido. Que tal decidir agora?