Muitos empreendedores podem ter dúvidas sobre que procedimentos adotar em casos de emergência com funcionários. Veja algumas medidas que podem ser implantadas em qualquer pequeno ou médio negócio.
PERGUNTAS BÁSICAS
1. Como proceder numa emergência?
A primeira coisa a fazer é chamar uma ambulância. Também é recomendável que o pessoal do RH mantenha uma lista atualizada com os contatos de parentes e do médico de confiança dos funcionários – que devem ser avisados nesses casos.
2. Há procedimentos que podem ser adotados até a chegada do resgate?
Sim, mas é preciso ter funcionários capacitados. O ideal é que, em cada turno de trabalho, haja ao menos um funcionário que tenha passado por um curso de primeiros socorros numa empresa reconhecida, como as credenciais da American Heart Association. Os preços desses cursos podem variar conforme o número de pessoas que serão treinadas, em São Paulo, cobra-se em média 850 reais por curso para dez alunos. Para turmas maiores, o custo do treinamento por pessoa pode cair.
3. A empresa deve manter algum kit de primeiros socorros?
Só se houver pessoas para prestar primeiros socorros. Caso contrário, pode ser que ninguém saiba o procedimento correto para usar gazes, curativos e loções antissépticas. Remédios de qualquer tipo não devem fazer parte do kit, pois só podem ser prescritos com orientação médica. Até medicamentos simples, como um sal de frutas, podem ter contraindicação.
4. Uma pequena ou média empresa é obrigada a ter um infraestrutura mínima de saúde?
Não há exigência de equipamentos prevista na legislação brasileira. Dependendo do número de funcionários e do risco das atividades, no entanto, é preciso contratar um médico para ficar na empresa. Nesse caso, o médico precisará de, no mínimo, uma pia para lavar as mãos e um divã para fazer os exames. Mesmo não sendo obrigatório manter um médico contratado, todos os empregadores devem submeter os funcionários a exames periódicos de saúde. Os especialistas também recomendam que um pequeno ou médio negócio tenha programas de prevenção de acidentes de trabalho.
Fonte: Unifesp, Coordenação de Vigilância em Saúde de São Paulo e Antonio Carlos Ferraz de Campos (médico do trabalho).