Acusados de estar apresentando recursos desnecessários para protelar decisões, os advogados viraram alvo de juízes de primeira e segunda instâncias. Os defensores de uma multinacional especializada em software, que travam há 15 anos uma discussão judicial contra uma empresa de informática, foram recentemente condenados pelo Tribunal de Justiça de São Paulo a pagar multa por interpor recursos sem fundamento e agir com deslealdade com o Poder Judiciário. A penalidade estabelecida pelos desembargadores foi de R$ 700 mil – 10% do valor da condenação –, que devem ser pagos solidariamente pelos advogados e pela companhia. Profissionais também têm sido condenados pelo conteúdo das acusações.