Revista O Empresário / Número 149 · Dezembro de 2010
O Sinhô é meu pastô i nada há de me fartá. Ele me faiz caminhá pelos verde capinzá. Ele tamém me leva pros córgos de água carma.
Inda qui eu tenha qui andá nos buraco assombrado, lá pelas encruzinhada do capeta, num careço tê medo di nada, porcaussdiqui Ele é mais forte que o coisa ruim.
Ele sempre nos aprepara uma bóia na frente di tudo quanto é maracutaia.
E é assim qui um dia, quando a gente tivé mais pra lá do qui pra cá, nóis vai morá no rancho do Sinhô, pra inté nunca mais si acabá.