Revista O Empresário / Número 146 · Setembro de 2010
Coisas que quase todo mundo faz, e continuará a fazer, mas não deveria...
PASSAR POR CIMA DO CHEFE
Realizar uma tarefa para o diretor da empresa sem avisar o próprio chefe revela desobediência à hierarquia e falta de profissionalismo.
RELACIONAR EDUCAÇÃO E SIMPATIA COM PODER
Dispensar tratamento diferenciado a cada funcionário da empresa, aumentando a gentileza e a simpatia proporcionalmente ao poder do outro, é sinal evidente de interesse.
INTIMIDADE NO ESCRITÓRIO
Apelidos e brincadeiras pessoais são incompatíveis com o ambiente de trabalho, seja entre colegas, seja na relação chefe-subordinado.
MANIA DE TOCAR NOS OUTROS
É muito inconveniente qualquer tipo de contato físico, até mesmo segurar o braço do interlocutor. A informalidade pode atingir níveis extremos, como massagem nos ombros e carinho na barriga de gestantes.
SER O FUNCIONÁRIO LIVRO-ABERTO
Deve-se resistir à tentação de contar a mais recente discussão familiar ou amorosa. É uma superposição descabida entre vida pessoal e trabalho.
BRINCAR COM PEDIDOS DE PROMOÇÃO
Comentários como: “Viu meu relatório, chefe? Não acha que eu mereço um aumento?” só causam constrangimentos – e dificilmente resultam em proposta objetiva.
TORNAR PÚBLICA A INSATISFAÇÃO
Registrar queixas em e-mails, programas de conversa instantânea, Twitter, Orkut, Facebook é inaceitável. Além de tornar pública a reclamação, o funcionário produz provas contra si mesmo.
EXCESSO DE FEMINILIDADE
Usar a beleza ou o charme feminino para conquistar favores ou benefícios na empresa é antiético.
DEMONSTRAÇÕES DE CARINHO ENTRE CASAIS
Qualquer manifestação de afeto é inadmissível num ambiente profissional. Pior ainda é fazer comentários sobre assuntos da intimidade do companheiro.
CHORAR NO TRABALHO
Chorar no banheiro é tão ruim quanto fazê-lo em público. Evidentemente, todos vão perceber a demonstração de descontrole. É melhor sair, dar uma volta e não envolver outros funcionários em seu problema.
Fontes: Renata Mello, consultora de imagem corporativa; Rodrigo Vianna, da consultoria Hays; Lúcio Tezotto, da Catho On line; Alexandre Rangel, da Alliance Coaching; Roberto Heloani, da FGV e Fábio Romão, economista da LCA Consultores.