Alguém deixa cair um envelope bem perto da vítima, que quase sempre é quem acaba de fazer saques em bancos. Ela o apanha e, dentro, estão documentos e cheques preenchidos. Logo chega o ‘dono’ do envelope e derrama-se em agradecimentos.
Acena com uma gratificação polpuda e, já com algum parceiro participando da conversa e da trama, consegue que a vítima deixe a bolsa com a comparsa, enquanto ele busca a tal gratificação. Na volta, sem a gorjeta, vê que os golpistas desapareceram.
GOLPE DO TOMA
Anúncios em classificados de jornal ou panfletos distribuídos na rua oferecem empréstimos sem maiores exigências, como fiança ou mesmo checagem em órgãos como SPC e Serasa. Exigem o depósito de um valor como caução ou seguro do empréstimo. A vítima, já endividada, arranja mais dinheiro para trazer o depósito e perde tudo.
VENDA DE CARRO
Uma suposta carta sorteada de consórcio é anunciada a preços abaixo de mercado ou com financiamento de longo prazo, sem juros, mediante uma entrada. Para receber o carro, basta que o interessado no ‘ótimo’ negócio faça o depósito correspondente ao valor da entrada. Ele nunca mais verá a cor do seu dinheiro ou do veículo.
FINANCIAMENTO DE VEÍCULO
A quadrilha pega os dados de um carro, forja documentos, vai a uma instituição financeira e refinancia o bem. Só quando surge algum impedimento ao veículo ou ao nome do legítimo proprietário, ele fica sabendo que fizeram uma dívida em seu nome. É um caso em que a vítima não contribui para o sucesso do golpe e, realmente, é vítima.
GOLPE DO BILHETE
É a velha conversa do bilhete premiado oferecido por um valor muito abaixo do prêmio. A vítima paga o valor aviltado e, depois, descobre que ficou apenas com um pedaço de papel na mão. É dos mais antigos, mas em plena atividade.