Com a alta das projeções de expansão do PIB neste ano que já giram entre 6% e 8%, analistas estão de olho na conta a ser paga pela política monetária.
“O resultado de um crescimento muito forte neste ano vem, em grande parte, do erro de ‘timing’ do governo em não desacelerar, principalmente a política fiscal’, afirma Sérgio Vale, da MB Associados. “Quanto maior a subida, maior o tombo”.
“Ajustes mais fortes devem levar as empresas a se preparar para tempos de crescimento mais fraco. Não é o momento para excessos de endividamento e alavancagem”, afirma Vale.