Gustavo Barroso, jovem, era amigo do presidente Epitácio Pessoa (de 1919 a 1922), frequentava-lhe a casa. Acostumou-se a vê-lo julgar com todo rigor os fatos e os homens públicos. Um dia, Gustavo Barroso perguntou a Epitácio Pessoa por um deputado muito atuante. O presidente irritou-se:
- Não gosto de ouvir falar nele. Muito menos falo. Jamais tiraria o chapéu para ele. É um homem repugnante. Meses depois, o deputado repugnante foi convocado pelo presidente para uma missão na área política. Gustavo Barroso não entendeu:
-Presidente, o senhor o convidou e o nomeou? Não me havia dito que ele era um homem repugnante?
-Meu filho, você está noivo. Vai se casar. Está montando sua casa. Comprando seus móveis, seus utensílios domésticos. Entre estes, há coisas repugnantes,como o urinol, mas indispensáveis a qualquer família.