Revista O Empresário / Número 120 - 10 anos · Junho de 2008
Uma próspera empresa de produtos de beleza pediu aos habitantes de um grande centro, que enviassem fotografias acompanhadas de uma carta explicativa, das mulheres mais belas que conheciam.
Receberam inúmeras cartas, mas uma delas, escrita por um menino de um bairro de extrema pobreza, vindo de família problemática, chamou a atenção dos funcionários, que a entregou ao presidente.
“Na minha rua mora uma mulher muito bonita. Eu vou a sua casa todos os dias. Ela faz com que eu me sinta o menino mais importante do mundo. Jogamos damas, ela ouve os meus problemas, me atende sempre alegre e quando vou embora, ela vai até a porta e diz que sente muito orgulho de mim...
Esta fotografia mostra que ela é a mulher mais bonita do mundo. Espero um dia ter uma esposa tão bonita quanto ela!”
A foto mostrava uma mulher idosa cujo sorriso mostrava que não havia dente algum em sua boca, cabelos ralos penteados em coque, sentada em uma cadeira de rodas. As rugas marcavam seu rosto profundamente, mas o brilho dos seus olhos as suavizava.
Lendo a carta e vendo a foto, o presidente disse:
- Não podemos usar a fotografia dessa mulher. Ela mostraria ao mundo que nossos produtos não são necessários para uma mulher ser bela.