Digitar senhas no caixa eletrônico, no posto de gasolina, no celular, no micro de mão... Não é só na internet que a sua senha pode ser surrupiada. Em ambientes externos, fica-se exposto a xeretas que podem ficar de olho quando você digita seu código.
No caixa eletrônico, o básico é prestar atenção se não há alguém à espreita para descobrir sua senha e depois assaltá-lo, roubando seu cartão magnético.
Se alguém vier oferecer auxílio, verifique se é realmente um funcionário do banco e se possui uma identificação clara.
Suspeite muito se essa ajuda for oferecida fora do horário de expediente bancário.
Outro tipo de “ajuda” que se deve recusar é a de pessoas que oferecem o próprio celular para a vítima “tirar dúvidas de problemas no caixa eletrônico”. Há golpes em que, vendo alguém com dificuldades em acessar a conta, uma pessoa oferece o próprio celular. O golpista liga para uma central falsa do banco e passa o celular para a vítima. A gravação pede para o usuário informar o número da agência e a senha. o melhor é nunca digitar senhas em celulares de estranhos.
Em pagamentos com cartões de débito ou crédito em estabelecimentos comerciais, como postos de gasolina, bares, etc., também é preciso ficar atento. Há um golpe em que o funcionário do local não digita o valor da compra e, distraído, o cliente digita a senha. O que fica visível. Daí, o funcionário clona o cartão com um equipamento portátil, ganha acesso à conta.
Por conta disso, é importante ficar de olho tanto no cartão como ao digitar a senha. Não deixe o cartão sumir da sua vista e fique de olho ao digitar a sua senha. Tanto no aparelho como para saber se não há ninguém de olho no que você digita.