Revista O Empresário / Número 115 · Dezembro de 2007
Sua empresa pensou em oferecer como brinde neste fim de ano, no lugar de uma caneta importada, uma bandeja artesanal executada em marchetaria de cipó? A Unilever pensou. E em surpreeender o seleto grupo de clientes ao oferecer, em vez da tradicional agenda, uma petisqueira confeccionada em mosaico de vidro? A Bosch fará isso. Nos últimos três anos, o mercado de brindes artesanais está despertando cada vez maior interesse das empresas.
Sua escolha pelo artesanato baseia-se na valorização da cultura brasileira em seus aspectos social e humano. Ele integra a economia da experiência, ao conter um saber acumulado, emoção e informação. Desde o início da década, quando o Sebrae começou a atuar na área, já orientou 82 grupos de artesãos. O foco do trabalho, e também o maior desafio, é aprender a transformar a atividade em negócio. Para isso, os grupos são capacitados em gestão, aprendem a fazer a composição de preço de cada produto, têm consultoria em design e o Sebrae faz a aproximação com o mercado, seja por meio de feiras nacionais de brindes como a Brasil Promotion ou a Gift Fair, ou de contato direto com empresas.