Verdade ou lenda, a versão mais propagada conta que, por volta do ano 270, o imperador romano Claudius II proibiu a celebração de casamentos porque acreditava que os homens solteiros seriam melhores combatentes em tempos de guerra.
Acontece que um padre de Roma, Valentino, não concordou com a proibição e seguiu casando seus paroquianos assim mesmo, às escondidas. Não demorou para as autoridade descobrirem. Resultado: ele foi preso e condenado à morte por decapitação no dia 14 de fevereiro. O tempo passou e esta história correu o mundo.
Para celebrar a coragem do padre, que depois se tornou santo, a data de sua morte passou a ser comemorada como o Dia dos Namorados em várias nações da Europa e em países como Austrália, México, Canadá e Estados Unidos (daí o dia dos namorados em inglês ser chamado de Valentine’s Day, ou Dia de Valentino). No Brasil, o 12 de junho foi escolhido por ser véspera do dia de Santo Antônio, considerado o “santo casamenteiro”.
O início da celebração da data por aqui, no entanto não tem nada de romântico. Ela foi criada pelo comércio paulista, no fim dos anos 50, com a única finalidade de estimular a compra e a troca de presentes. A coisa deu tão certo que, em pouco tempo, foi copiada por comerciantes de outros estados e virou uma tradição nacional.