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Revista O Empresário / Número 109 · Junho de 2007



Muitas pessoas deixam o mercado relativamente "jovens", por volta dos 55 anos de idade. Para quem vê a situação à distância, e ainda não largou o batente, fica sempre no ar aquela vontade de poder fazer o mesmo o mais rápido possível. Mas, acredite, nem sempre é fácil deixar para trás os almoços com os amigos e o bate-papo com o pessoal mais novo. Sem falar no rendimento mensal, que cai consideravelmente. Essa fase de adaptação é difícil, mas pode ser superada se houver realmente interesse do aposentado em seguir adiante, experimentando nova vida como empresário.

Calma, não se trata de nenhuma brincadeira. Se você não está satisfeito com o pijama e o chinelo no pé, ou com aquela partida de bocha ou xadrez com os amigos, saiba que existem várias opções para ser dono do próprio negócio. Sei que há muita gente que não se acostuma, começa a abusar da bebida e até arruma problemas dentro de casa. A adaptação a esse ócio pelo qual se espera tanto tempo não é realmente fácil.

Em primeiro lugar, quero deixar claro que não vou agir como um guru que aponta caminhos de investimento. As opções variam bastante e têm de se adequar ao seu gosto pessoal e aos recursos disponíveis para investir. Nada de correr riscos malucos, porque nessa altura do campeonato, é preciso agir com parcimônia.

Vale destacar que o Brasil tem criado mecanismos para incentivar a criação de micro e pequenas empresas. No final do ano passado, o presidente Lula sancionou uma lei que pode mudar o relacionamento do Estado com esses empresários, facilitando o acesso ao crédito e que promete desburocratizar a rotina das empresas, inclusive com a unificação de impostos e a redução dos mesmos. Ainda falta regulamentação de alguns estados e municípios para que a Lei Geral da Micro e Pequenas Empresas surta efeito, mas acredito que isso é questão de meses. Oficialmente ela já está em vigor, e a partir do dia 1º de julho também começa a valer a simplificação tributária.

Se tudo correr como o previsto, acredita-se que nos próximos cinco anos o mercado seja invadido por 600 mil micro e pequenas empresas somente no Estado de São Paulo. Isso vai gerar cerca de 1,8 milhão de novos postos de trabalho, representando R$ 17,5 bilhões em salários. Se você tem disposição para trabalhar, por que vai ficar fora disso? Ainda mais se tiver filhos e netos que possam ajudá-lo a tocar um negócio. Será que não vale à pena começar a fazer novos planos para o futuro? Talvez sim.

Mas não saia por aí fazendo aquilo que der na telha. Primeiro, escute as pessoas mais próximas para saber que tipo de negócio combina com seu perfil. Depois, procure orientação de profissionais. Entidades como o Sebrae podem ser úteis para oferecer informações sobre as características da região onde você vive e fornecer subsídios sobre o tipo de negócio pelo qual você se interessa, além de ajudá-lo a formatar toda a estrutura necessária. Lembre-se: nem sempre o fato de ter sido um bom executivo de uma empresa significa o êxito como dono de uma empresa.

Esse tipo de oportunidade pode ser vital para quem ainda não se acostumou com a rotina de aposentado. Uma nova atividade é um sopro de esperança, uma forma de sentir-se útil novamente e faturar uma renda extra no final do mês. Como eu já disse, existem vários tipos de investimento. Não se intimide se suas economias não são das mais vistosas. Existem opções à escolha de qualquer novo empresário. Agora, se você não quer tocar nenhum projeto adiante, apenas relaxe e curta a folga merecida. Sem excessos.

Milton Dallari é consultor empresarial, engenheiro, advogado e presidente da Associação dos Aposentados da Fundação Cesp.


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