Revista O Empresário / Número 100 · Setembro de 2006
...compreendi que em qualquer circunstância estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato, então pude relaxar. Hoje, sei que isto tem nome: auto-estima.
...pude perceber que a minha angústia e sofrimento emocional não passam de um sinal de que estou indo contra as minhas verdades. Hoje, sei que isto é autenticidade.
...parei de desejar que minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje, chamo a isso de amadurecimento.
...comecei a perceber como é ofensivo forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo mesmo sabendo que não é o momento, que a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo. Hoje, sei o nome disto: respeito.
...comecei a me livrar de tudo o que não fosse saudável: pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me colocasse para baixo. De início, minha razão chamou esta atitude de egoísmo. Hoje, sei que se chama amor próprio.
...deixei de temer meu tempo livre e de fazer grandes planos. Abandonei os projetos megalômanos de futuro. Hoje, faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo. Hoje, sei que isto é simplicidade.
...desisti de querer ter sempre razão e, com isso, errei muito menos vezes. Hoje, descobri a humildade.
...desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece. Vivo um dia de cada vez. Isto é plenitude.
...percebi que a minha mente pode me atormentar e me decepcionar, mas quando eu a coloco a serviço do coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada. Tudo isto é saber viver!