Revista O Empresário / Número 100 · Setembro de 2006
Quando o Papa veio em visita ao Brasil, uma noite estava meio sem ter o que fazer, desceu escondido e entrou na limusine posta à sua disposição. O motorista, que estava cochilando no banco traseiro, tomou um susto.
- Sua Santidade, me desculpe. Onde posso levá-lo?
- Fique à vontade meu filho. Estou querendo dirigir, coisa que nunca me deixam.
E lá se foi a limusine com o Papa na direção. Avenida larga, o Papa pisou fundo no acelerador. Um policial vendo a limusine acima da velocidade permitida, interceptou-a com a motocicleta. Com a limusine parada, o policial aproximou-se e bateu na janela do motorista. O Papa, de imediato a abriu. O policial deu uma olhada, mandou o Papa aguardar e voltou à moto. Ligou o rádio para a Central.
- Alô Central. Eu interceptei uma limusine com a pessoa mais importante do mundo e não sei o que fazer.
- Certo, entraremos em contacto com a embaixada americana e resolveremos esse problema com o presidente Clinton.
- Não, central, não é o Clinton, é muito mais importante.
- O que foi que o Bill Gates andou aprontando? Apreenda a limusine, que dinheiro para esse cara não quer dizer nada.
- Não, não é o Gates, central. É o cara mais importante do mundo “mesmo”!
- Mas que droga. Afinal quem foi que você parou?
- Só para vocês terem idéia, o motorista dele é o Papa.