Revista O Empresário / Número 170 · Setembro de 2012
Valorize afinidades
* Uma vantagem da relação de amizade é já conhecer quais são as aptidões de cada um. O mais desinibido pode atender aos clientes e o mais introspectivo, cuidar das finanças, por exemplo.
Definam as remunerações
* Esse é um dos principais fatores que podem afetar tanto a sociedade quanto a amizade dos envolvidos. Desde o início é preciso estabelecer a remuneração mensal dos sócios e não misturar despesas e lucros pessoais com os da empresa.
Respeite a opinião dos sócios
* Todos devem ser ouvidos. Também é preciso ser racional. Ao defender um ponto de vista, é importante usar argumentos sólidos e não caprichos pessoais.
Façam juntos a pesquisa de mercado
* Antes de abrir a empresa, é preciso conhecer mais sobre a área de atuação, a concorrência e os clientes. Todos devem conhecer os desafios e os riscos envolvidos.
Assinem um contrato
* Mesmo que o compromisso esteja embasado na amizade, é preciso formalizar a empresa. Acordos verbais não dão garantias e podem gerar discussões no futuro.
Pensem no pior
* É importante estabelecer no contrato quem serão os sucessores de cada sócio em caso de morte ou de doença. Disputas familiares podem ser penosas.
Dividam os papéis
* É importante deixar claro qual será a função de cada um na empresa, sem sobrecarregar ou excluir nenhum dos sócios das atividades diárias.
Não deem ouvidos a terceiros
* A interferência de amigos e de familiares na empresa pode gerar discórdia e desconfiança. O ideal é que os sócios discutam problemas profissionais apenas entre si.
Fonte: Sebrae-SP e Cenam (Centro Nacional de Modernização)