Revista O Empresário / Número 170 · Setembro de 2012
Um casal de meia idade chega a um hotel em Filadélfia e solicita um quarto.
O recepcionista explica que não há mais vagas, mas que se os dois não se incomodarem com a simplicidade, ele oferece seus próprios aposentos para que eles descansem até o dia seguinte, pois como chove torrencialmente, não seria justo deixá-los à procura de hospedagem no início da madrugada.
Marido e mulher se entreolharam e entenderam que deveriam aceitar a proposta.
Na manhã seguinte, ao pagar a conta, o hóspede disse ao rapaz: “você é o tipo de pessoa que deveria gerenciar o melhor hotel do país. Talvez um dia eu construa um para você.” Dito isso, foram embora e a vida continuou normalmente, até que dois anos depois, o recepcionista recebe um envelope contendo um bilhete relembrando aquela noite e passagens, de ida e volta a Nova Iorque.
Viajou de imediato e, lá, foi recebido pelo homem que um dia abrigara em seus aposentos, que o levou à esquina da Quinta Avenida e apontou para um lindo edifício dizendo: “este é o hotel que acabei de construir para você tomar conta.”
Incrédulo, o rapaz quis saber: “quem é o senhor?”
Respondeu-lhe o homem: “meu nome é William Waldorf Astor.
Estamos dando ao hotel o nome de Waldorf Astoria e você vai ser seu primeiro gerente.
O nome do recepcionista era George C. Boldt e essa é a história de como ele saiu de um pequeno e medíocre hotel em Filadélfia, para tornar-se gerente do que era, então, o hotel mais fino do mundo.