Revista O Empresário / Número 112 · Setembro de 2007
Ninguém gosta de falar em dívidas. Eles mostram que algum erro foi cometido e isto não deve ser divulgado. Para contornar o problema utilizam os empréstimos “automáticos” dos bancos, abusam do cartão de crédito e apelam para agiotas quando estão perto do estado terminal e já não tem acesso ao crédito oficial.
Os juros que já são elevados no mercado financeiro nesta fase assumem taxas absurdas. Pedir ajuda é o que deve ser feito. A orientação fornecida por pessoas mais experiente pode mostrar novas soluções, tais como, a renegociação das dívidas em condições mais favoráveis, a colaboração da família no corte dos gastos pessoais, a assessoria de um advogado para os casos mais complicados são alguns dos caminhos. Existe a necessidade de encarar os fatos. Será que meu negócio é viável? Estou trabalhando da maneira certa? Existe mercado para minha atividade onde estou instalado? Tenho condições de enfrentar a concorrência? Minha família tem um nível de vida superior as minhas posses?
Tudo isto pode acarretar um endividamento interminável e esta doença empresarial pode levar a falência. Peça ajuda enquanto a tempo.