A insatisfação não acontece somente entre os que estão em ocupações precárias. Com pessoas que estão em empresas também pode acontecer. Mas, se a firma conseguir manter uma política justa de promoção e pagamento e também dar treinamento aos seus funcionários, a possibilidade de perdê-los diminui.
Essas conclusões vieram de décadas de estudo do psicólogo Jairo Eduardo Borges-Andrade, coordenador do programa de pós-graduação em Psicologia Social, do Trabalho e da Organização de Universidade de Brasília (UnB): O pesquisador diz que outros fatores influenciam na fidelidade do funcionário. Um fator externo também importante e que foge dos padrões dos países desenvolvidos é a imagem da empresa. Segundo Borges-Andrade, trabalhar numa corporação que tem uma boa imagem no mercado prende o funcionário.
Um dos motivos que levam o funcionário a procurar um novo emprego tem a ver com subaproveitamento também. com a oferta maior de mão-de-obra, exige-se qualificação demais.
-O processo seletivo é muito competitivo. Assim, quando a pessoa entra na empresa espera que poderá usar suas qualificações. Quando isso não acontece, frustra-se. Em três meses, começa a olhar para fora.
As empresas buscam a flexibilidad, mas a única variável de ajuste é o trabalhador. Não se mexe na organização do trabalho, exigindo cada vez mais produtividade.
Muitas empresas erram ao alocar os funcionários. Não conseguem perceber o potencial maior de cada contratado combinado com a vaga: