Revista O Empresário / Número 174 · Janeiro de 2013
É provável que o leitor não se lembre delas, mas cada brasileiro possui, na média, 27 moedas guardadas ou esquecidas e que, por isso, deixaram de circular.
Pesquisa inédita mostra que a cada quatro unidades produzidas desde 1994, uma deixou de ser usada no comércio. São 5,13 bilhões de moedas depositadas em cofrinhos ou perdidas no fundo de gavetas. Esse dinheiro soma R$508,3 milhões.
De olho no comércio que precisa de troco, o Banco Central apela para que porquinhos sejam esvaziados. Os números são impressionantes. Se o governo quisesse produzir as mais de 5 bilhões de moedas que deixaram de circular, teria de gastar R$ 1,1 bilhão. “Isso é significativo para o País e o custo é pago pela sociedade. Um dos principais vilões do sumiço das moedas está em casa, parado sobre o armário ou na escrivaninha: o cofrinho.
Aliás, daria para comprar mais de 20 mil carros populares. “O cofrinho é um instrumento importantíssimo para a educação financeira, é uma das primeiras noções econômicas para passar aos filhos, mas também é importante que os pais passem o dinheiro para o banco de tempos em tempos. A moeda no cofrinho não rende nada. Se estiver na poupança, sim”. O comércio precisa muito que as moedas circulem, portanto incentive seus clientes a usarem as moedas, eles nunca estiveram tão recheados.