Revista O Empresário / Número 174 · Janeiro de 2013
Um dos possíveis impactos da proposta que amplia o direito das domésticas, segundo pesquisadores, é reforçar o que já ocorre no emprego doméstico: a migração das mensalistas para a função de diaristas.
A demanda mudou. As famílias são formadas por uma só pessoa ou casal sem filhos. Não é necessário uma pessoa cinco vezes por semana.
A oferta do emprego mudou. A doméstica quer condições melhores e as busca em outras áreas; e o custo mudou: a hora de trabalhar é mais valorizada. Quem quer uma pessoa à sua disposição o tempo todo tem de pagar por isso.
Para Margareth Carbinato, presidente do sindicato das patroas, a proposta vai gerar informalidade. “Patrão não é empresa, não tem lucro. Ou vai demitir ou vai aumentar a informalidade.