Os franceses atribuem a origem da palavra cheque ao vocabulário inglês “to check” (verificar, conferir). Os ingleses sustentam ser a palavra cheque originária do francês “echequier” (tabuleiro de xadrez). Segundo os ingleses, as mesas usadas pelos banqueiros tinham a forma de um tabuleiro da xadrez.
Os romanos teriam inventado o cheque por volta de 352 a.C. Outros estudos admitem ter sido no século XVI. Em Amsterdam, cerca do ano 1.500, o povo costumava depositar seu dinheiro com “cashiers”. Representava menor risco em relação a guardar o dinheiro em casa. Os “cashiers” concordavam em arrecadar e cancelar débitos de ordens escritas dos depósitos (cheques).
Na Inglaterra, no fim do século XVII, o povo começou a fazer depósitos com o “goldsmith”.
O goldsmith dava ou emitia a favor do seu cliente “goldsmith notes”, simples notas escritas a mão contendo uma promessa de pagamento ao cliente ou sua ordem.
O cliente podia também escrever ao “goldsmith” pedindo-lhe o pagamento a outra pessoa.
Datam de 1.762, os primeiros cheques impressos por Lawerence Childs, na Inglaterra.
Ele foi o primeiro banqueiro no sentido moderno. Antes, no mesmo país, o uso do cheque já tinha começado a desenvolver-se, e o aumento do movimento fez surgir as câmaras de compensação.
O primeiro país a legislar sobre o cheque foi a França, por lei de 14 de junho de 1865. Na Inglaterra, onde o cheque se expandiu mais rapidamente, a legislação específica só foi baixada em 18 de agosto de 1.882.
No Brasil, a primeira referência ao cheque aparece em 1845, quando se fundou o Banco Comercial da Bahia.
Só em 1.893 surgiu a primeira citação ao cheque, regulamentado em 1.912. Hoje a Lei nº 7.357, de 02 set. 1.985, regula o cheque.
(Fonte: Newton Freitas, acionista e fundador da Oboé Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A).